Para amigos, irmãos e familiares que vão votar na Dilma.
Queridos, não vou votar no Aécio por que ele é um exemplo de gestão ou
moral. Aliás, quando o assunto é moral e gestão pública, vamos ser diretos e
lúcidos (sem paixonites extremadas): nenhum é exemplo. Nenhum mesmo! Para cada deslize do Aécio temos outros tantos da Dilma. Para o mensalão do PSDB, temos o
mensalão do PT; para o dinheiro de aeroportos do Aécio, temos o dinheiro dos
nossos impostos patrocinando a vida de luxúria do ditador cubano. Ou seja, ir
por esse caminho (moral e gestão) é seguir uma estrada cansativa e inútil.
O fator determinante no meu voto é ideológico e histórico. Voto em
Aécio para, se não quebrar (coisa que acho impossível em curto prazo), pelo
menos atrasar uma agenda comunista estabelecida desde a década de 60. Não precisa
ser um gênio para ver que a relação do PT com os valores tiranos do comunismo
são reais. A relação de admiração e apoio com Cuba, Venezuela e com seus
respectivos ditadores Fidel Castro e Hugo Chaves, por exemplo, só ratificam tal
julgamento.
Poderia alistar muito mais: passado revolucionário e terrorista dos
membros do PT (roubo a banco, bomba em embaixada, sequestro, assassinatos); campanha
do desarmamento (muito comum nos governos tiranos); tendência de categorizar
todos os crimes cometidos pelos seus partícipes como heroísmo político (mensalão,
por exemplo); relações diplomáticas problemáticas (diálogo com os terroristas
do estado Islâmico, por exemplo) e, principalmente, a relação com o Foro de São
Paulo (Rogo: veja esse rico post).
Queridos, não podemos julgar um governo por um viés exclusivamente
pragmático. Quando se estuda história, se sabe que o caminho que pavimentou
algumas tiranias foi o do equilíbrio econômico, da restauração de instituições
estatais e, principalmente, o da centralidade do estado (exemplo: A Alemanha de
Hitler). Longe de mim comparar nossa presidente com Hitler – sinceramente, acho
o alemão muito mais inteligente e com uma oratória infinita e incomparavelmente
melhor. O que estou dizendo é que não podemos limitar nossas análises somente ao
que se fez, mas ao que se pretende fazer. Não olhe somente o que o PT fez (é
inquestionável que fez muitas coisas boas), mas ao que ele tentou e não
conseguiu fazer. De uma coisa estou certo: eles não têm pressa. A agenda deles
não vai mudar. Eles podem até refrear, mas mudar, jamais.
Faço minhas as palavras do grande pensador Olavo de Carvalho: “Votar
no Aécio é obrigatório e inútil”.
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